Como símbolo da transição da sede da Conferência do Clima da ONU de Baku para Belém (PA), o ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, recebeu das mãos do ministro do Azerbaijão, Fuad Naghiyev, um pé de romã. Tradicional do país anfitrião, a árvore será plantada na capital paraense, que sediará a COP30 no ano que vem.
Os dois ministros participaram de um plantio simbólico da muda no jardim do Ministério do Turismo do Azerbaijão. O gesto reforça o compromisso de cooperação entre os dois países no âmbito das discussões climáticas globais.
“É uma honra para o Brasil poder ocupar pela primeira vez na história de quase 30 edições da COP um espaço de tamanho destaque. Isso coroa os grandes resultados que o Brasil tem colhido este ano no turismo doméstico e internacional”, avaliou o ministro.
Durante 12 dias, o turismo brasileiro foi destaque na COP29, realizada em Baku, capital do Azerbaijão. Com um estande de 200 m² na Green Zone (Zona Verde), o Ministério do Turismo apresentou as belezas e atrativos do Brasil. A programação incluiu discussões sobre temas importantes para o setor, como empoderamento de comunidades locais por meio do turismo sustentável e políticas para a descarbonização da economia brasileira.
No dia temático ao Turismo na Conferência, Celso Sabino foi um dos palestrantes da 1ª reunião ministerial sobre a ação climática ampliada na atividade turística. O encontro foi conduzido pelo ministro do Turismo do Azerbaijão, Fuad Naghiyev, e aberto pelo Secretário Geral da ONU Turismo, Zurab Pololikashvili.
Em seu discurso, Sabino afirmou que a atividade turística é essencial para aliar desenvolvimento, preservação ambiental e inclusão social. O ministro também ressaltou a necessidade de os países buscarem soluções para a recuperação dos danos causados ao meio ambiente e criarem estratégias voltadas ao desenvolvimento sustentável das nações.
“Reunimos todas as condições para liderar esse debate no cenário mundial, contribuindo, de maneira definitiva, para o combate e prevenção dos desastres climáticos, cada vez mais frequentes e que colocam em risco o nosso povo, em especial os mais vulneráveis”, concluiu Sabino.
Foto: Divulgação / Ministério do Turismo