Em 2024, o governo de Goiás registrou o maior número de doações de órgãos desde 2020, com 114 doadores. Nos últimos cinco anos, os transplantes de órgãos e tecidos cresceram 65%, passando de 540 procedimentos em 2020 para 891 no último ano, totalizando 3.414 transplantes realizados no período.
Esse avanço reflete os esforços coordenados pela gestão do governador Ronaldo Caiado (União) para aumentar a captação de doadores e melhorar a infraestrutura de transplantes em Goiás.
Um dos fatores que impulsionaram o crescimento foi o aumento de 18% nas notificações de morte encefálica, resultado de treinamentos realizados nas unidades de saúde para garantir que esses casos sejam comunicados à Central Estadual de Transplantes.
De acordo com a gerente da Central, Katiuscia Freitas, esses treinamentos têm como objetivo monitorar e validar todos os diagnósticos de morte encefálica, conforme a legislação vigente, e oferecer a possibilidade da doação para transplantes.
“Trabalhamos com o incentivo à manifestação expressa do doador aos familiares e ao diálogo consciente. Levamos informações e esclarecimentos sobre todo o processo e fazemos campanhas sistemáticas de orientação”, explica a gerente.
O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) consolidou-se como o principal centro transplantador de Goiás. Em 2024, o hospital iniciou os transplantes de pâncreas e de medula óssea autólogo, além de ter registrado o maior número de transplantes de medula óssea da série histórica, com um aumento expressivo de 102% comparado ao ano de 2023.
Entre os procedimentos realizados no estado estão transplantes de rins, fígado, pâncreas, córneas, medula óssea e músculo esquelético. Atualmente, 2 mil pessoas estão na lista de espera.
“Esperamos que em 2025 possamos aumentar o consentimento das famílias e contribuir com um maior número de pessoas beneficiadas por um recomeço através dos transplantes”, afirma Katiuscia Freitas.
Foto: Iron Braz / SES-GO