Em encontro com lideranças femininas, União Brasil discute estratégias para ampliar representatividade na política

Como parte do compromisso em formar lideranças femininas na política, o diretório nacional do partido promoveu nesta quarta-feira (12) um encontro com parlamentares e presidentes estaduais do União Brasil Mulher. Durante o evento, foram traçadas estratégias para ampliar a participação das mulheres na política.

“Hoje nós temos uma senadora, 10 deputadas federais, 13 deputadas estaduais, 92 prefeitas, 92 vice-prefeitas e 1.035 vereadoras. Elegemos, em 2024, mais de 1.200 mulheres. É muito? É. Mas podemos crescer ainda mais, e queremos isso”, projetou a coordenadora do Projeto Defesa Lilás, Cristiane Sales

A tesoureira do União Brasil, Mila de Rueda, destacou que uma das prioridades do partido este ano será impulsionar a inclusão digital das mulheres na política, visando a capacitação de potenciais pré-candidatas para as eleições de 2026.

“O partido vai focar muito na inclusão digital, na forma como podemos nos conectar com os eleitores por meio das redes sociais. Vamos organizar um trabalho de palestras nos estados e municípios para estruturar essa estratégia e fortalecer as lideranças locais”, explicou Mila de Rueda.

Durante o encontro, foi apresentado o cronograma de atividades do União Brasil Mulher para 2025, que inclui a realização semestral de encontros nacionais de lideranças femininas, em Brasília. Também estão previstas reuniões mensais com os diretórios estaduais para identificar as demandas dos municípios e fortalecer a integração regional

Nesta edição, o Projeto Defesa Lilás será voltado para a qualificação de lideranças eleitas em 2024, como prefeitas, vice-prefeitos e vereadoras, assim como suas assessoras. Os cursos serão realizados em parceria com o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e terão formato virtual com aulas assíncronas.

“O objetivo é capacitar nossas eleitas, especialmente aquelas de municípios pequenos, que muitas vezes não conhecem o funcionamento do processo legislativo. O IDP está desenvolvendo cursos que vão preparar essas mulheres para atuarem de forma eficiente no legislativo e no executivo. Afinal, não basta ser eleita. É preciso ter uma atuação consistente ao longo do mandato para conquistar a reeleição e continuar promovendo mudanças”, salientou Cristiane Sales.

Avanços na representatividade

A deputada federal Yandra Moura (União-SE), coordenadora-geral do Observatório Nacional da Mulher na Política (OMNP), ressaltou a importância dessas iniciativas para diminuir os obstáculos e assegurar uma representatividade feminina cada vez maior nos espaços de decisão política.

“A gente não pode mais admitir que fiquem falando de coisas nossas sem que nós estejamos representadas. Hoje nós somos 91 mulheres na Câmara dos Deputados e a gente já conseguiu um avanço histórico. Mas a gente ainda tem uma sub-representatividade muito grande. Então assim, eu não quero contar a história de um país onde que democracia é essa que eu não me vejo representada. Eu não quero fazer parte dessa história sem deixar uma sementinha, né? Sem abrir as portas para outras mulheres, sem acolher as mulheres”, afirmou Yandra.

A coordenadora de pesquisas do OMNP, Ana Cláudia Oliveira, apresentou estudos e indicadores sobre a atuação feminina no legislativo brasileiro. Apesar de ainda serem minoria na Câmara dos Deputados, as parlamentares demonstram maior produtividade do que seus colegas homens. Dados do observatório indicam que, proporcionalmente, as deputadas apresentam e aprovam mais projetos de lei, o que reflete um forte compromisso com a formulação de políticas públicas efetivas.

A pesquisadora destacou que a representatividade feminina na política tem avançado graças a medidas legislativas implementadas desde os anos 1990, como a cota de 30% para candidaturas femininas e a destinação obrigatória de recursos para suas campanhas.

“Gosto de participar de eventos como esse porque é quando vemos na prática o que está na legislação. É bem bacana quando a gente vê partidos que levam a sério e de fato fazem isso para formar novas candidatas cada vez mais capazes de estar ali e ocuparem melhor esses espaços.”, ressaltou Oliveira.

Violência política e segurança digital

Um dos principais obstáculos enfrentados pelas mulheres na política é a violência de gênero, especialmente nas redes sociais. Durante o evento, a gerente de segurança da Meta, Tais Niffinegger, abordou a importância da proteção digital para garantir um ambiente seguro para a atuação política feminina.

“Embora nós mulheres sejamos mais do que 50% da população, a gente não tem uma representatividade nos postos de poder e, portanto, a gente tem uma longa caminhada para tentar fazer equilibrar essa balança social. Então, como uma das maiores empresas digitais, a Meta tem essa preocupação de proporcionar as ferramentas para todos os grupos vulnerabilizados, incluindo o grupo das mulheres, para oferecer todo o apoio nessa existência no mundo digital”, ressaltou Niffinegger.

De acordo com a especialista, ataques coordenados têm levado muitas mulheres a abandonar suas páginas e perfis, comprometendo sua comunicação com o eleitorado. Por isso, a empresa responsável pelo Facebook, WhatsApp e Instagram tem investido em mecanismos para identificar padrões de comportamento abusivo e tomar medidas rápidas para conter esse tipo de violência, como a possibilidade de denúncias confidenciais e ferramentas para limitar interações prejudiciais.

“A gente sabe que hoje em dia a mídia social é muito importante na atuação política. Então o que a gente quer promover aqui é que as pessoas se sintam seguras e entendam que se tem ataque que está sendo realizado,é possível reportar esse ataque e é possível utilizar as ferramentas que estão à disposição para poder customizar como que a sua página vai aparecer para você e como que a sua página vai chegar para o seu público”, concluiu

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