O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, participou do programa Estúdio I, da Globo News, desta quarta-feira (2). O principal assunto da conversa com os jornalistas foi a crise entre o governo e os partidos de oposição gerada a partir da derrubada do decreto que aumenta o IOF.
Rueda acredita que o governo quer jogar no Congresso uma responsabilidade que, na verdade, é do governo. “Eles criaram uma peça orçamentária e não conseguiram executar, tem uma ineficiência no Estado muito grande”, explicou. Para o presidente do partido, “não tem como estarem quase 400 deputados com equívoco e o governo estar certo”. Sobre a votação, ele acrescentou: “Foi o impeachment dos tributos”.
Narrativa
O discurso do Executivo federal também foi criticado: “Ele abre uma discussão que o Lula de 89 trouxe, que era o pobre contra o rico, já não bastasse a discussão da esquerda contra a direita.”
Ministérios
Questionado acerca da presença do União Brasil na Esplanada dos Ministérios, Rueda disse que estar no Executivo “é um compromisso com o país, mas isso não significa ser subserviente” e que, em agosto, após a convenção do partido, o assunto será discutido.
2026
Sobre as eleições presidenciais do ano que vem, Antonio Rueda pensa que a Câmara dos Deputados tem o sentimento do eleitor e que “Lula vendeu um sonho que não existe mais, que foi se desidratando e que a população não consegue mais enxergar expectativa”.
Perguntado sobre o candidato do partido, explicou que o União Brasil tem um pré-candidato, o governador de Goiás Ronaldo Caiado, e que “o termômetro é ter uma candidatura própria, de centro-direita”, e que acha muito remota a possibilidade do partido caminhar com o governo do presidente Lula ou com o governo do PT”.
Câmara
Depois, o foco da entrevista passou a ser uma possível candidatura do próprio Antonio Rueda à Câmara dos Deputados.“Eu tenho muita vontade sim de servir ao país dentro do Congresso e o Rio de Janeiro precisa de força política para melhorar o estado”, respondeu.