Na manhã desta quinta-feira (23), jornalistas, publicitários e gestores de mídias digitais de parlamentares, lideranças partidárias, diretórios e das fundações Índigo (União Brasil) e Francisco Dornelles (Progressistas) passaram por uma capacitação da Meta, a gigante das redes sociais. O seminário realizado no auditório Senador Antônio Carlos Magalhães, do Senado Federal, também foi transmitido virtualmente.
A Meta comanda cinco canais de comunicação: WhatsApp, Instagram, Facebook, Threads e Messenger que podem ser usados como ferramentas para que o político alcance e mantenha a conexão com o eleitor. Ou como disse a deputada Gisela Simona (União – MT) presente ao evento: “A política acontece nas telas do computador, do celular, nos cliques. A tecnologia é uma ferramenta de poder político. Então, é muito importante entender como usá-la. Acredito no poder da tecnologia, mas nas pessoas também, nos assessores, que são a ponte para que se consiga fazer a comunicação ideal, que é a população entender o que nós queremos fazer por ela.”
Para se ter uma ideia do alcance das redes, “o WhatsApp, o preferido dos brasileiros, está instalado em 99,95% dos telefones e a taxa de desinstalação é zero”, enquanto que o velho Facebook segue firme e forte alcançando “142 milhões de pessoas mensais no Brasil”,. explicou Lilian Stevenato, gerente de Governo e Políticas para a América Latina da Meta, responsável pela palestra.
Além de orientações sobre temas como segurança, privacidade e práticas orgânicas, o encontro provocou uma reflexão sobre o público que se quer alcançar. Segundo a palestrante, a conquista do usuário não se dá de uma hora para outra, mas segue quatro momentos: reconhecimento, quando as pautas, histórico e formação do perfil são apresentados; engajamento, momento em que o usuário começa a interagir; compromisso, quando a pessoa entra, por exemplo no canal, e ação, ponto em que o usuário está pronto para a conversão.
Para Stevanato, é preciso lembrar que “o usuário é soberano”, e “quanto mais a gente respeitar as formas que as pessoas consomem conteúdo, mais chance a gente tem de atingir o público”.
*Iniciativa*
O seminário foi uma iniciativa das fundações Índigo, presidida por ACM Neto (União Brasil), e Francisco Dornelles, comandada pelo deputado Covatti Filho (Progressistas-RS), com apoio da Meta. As fundações são entidades civis, sem fins lucrativos, compromissadas com a boa política, a gestão moderna e o desenvolvimento do Brasil.
Texto: Mônica Pedroso
Foto: Kalina Maurer